Nunca conheceu o lenhador
porque não se aventurou pelo atalho
Nunca foi acordada com um beijo
porque não comeu a maçã da velha estranha
Nem se arriscou a costurar sem o dedal
Nunca jogou as tranças
Sempre foi obediente
E não trocou nada por feijões encantados
Não se atreveu a ir a festas com sapatos de cristal
Nem com sapato nenhum
Nem carruagem
Nem príncipe
Nem fadas
Apenas o clausuro
Nenhum comentário:
Postar um comentário